terça-feira, 24 de dezembro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
“Recomeçar. Uma palavra tão simples, um verbo fácil de conjugar, mas uma ação difícil de concretizar. Todos têm medo de mudar, de arriscar e de voltar ao início. Mas as marcas dos tropeços vão nos tornar mais fortes para enfrentar o desconhecido, para alcançar nosso objetivo. Levantar-se é o primeiro passo, depois, tudo o que resta, é erguer o rosto e seguir em frente. A arma de todo vencedor é cair e não desistir, apostar em uma nova oportunidade. Nenhuma batalha nessa vida pode ser ganha por alguém que desiste. Se sua porta foi fechada, talvez exista um outro caminho, uma alternativa melhor que te fará crescer e aprender. A sua única obrigação é correr atrás, e não desperdiçar um único fio de esperança.”
— | Relutei. |
“É bobagem, mas sou como uma “criança” e em alguma distração durante as aulas eu escrevo seu nome atrás do caderno, estranho, porém é um sentimento que não pedi para ter, e ainda mais por você. Se um dia eu saber que você está namorando eu vou te desejar toda felicidade do mundo, e que ela te faça feliz o dobro que eu gostaria de te fazer.”
— | Anonimo. |
“É que não adianta remar para o sentido oposto o da correnteza, se o mar tiver de te levar para a esquerda, não dá para remar para direita, pois esse será um sacrifício inútil. Como quando a vida tem algo preparado para a gente, não adianta correr, se tiver de acontecer, acredite, acontecerá.”
— | Simone Montilares |
“Há três milhões de espécies animais vivendo nas florestas tropicais, e uma delas é a formiga vermelha, vive debaixo da terra sob constante ameaça de aniquilação por inundações repentinas. A natureza não se importa se uma espécie quer sobreviver, deve provar que merece. Quando a enchente chega, formigas vermelhas seguram-se umas nas outras, criando uma jangada viva que pode flutuar até que a água recue. Meses, se necessário. Então como uma espécie descobre algo assim? Instinto? Tentativa e erro? Existiu uma formiga que estava sendo levada pela água…e agarrou em outra formiga, para descobrir se as duas flutuavam juntas? E se fosse o único que soubesse o que deveria ser feito… mas não tivesse palavras? Como fazer com que os outros entendam? Como faz para chamar ajuda?”
— | Touch |
“Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!” e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!”
— | O Pequeno Príncipe |
“Temos que melhorar como pessoas e depois pensar em mudar o problema do mundo, porque como eu já disse, o problema do mundo são as pessoas e não as outras coisas, não adianta você querer que as pessoas melhorem, se você não for uma pessoa melhor.”
— | Pc Siqueira |
“Nenhum segundo a mais no despertador. Nenhum livro novo. Nenhum doce na geladeira. Nenhum sorriso cruzando a rua. Nenhum e-mail. Nenhuma gentileza. Nenhuma mensagem de aniversário. Nenhuma mensagem atrasada de aniversário. Nenhuma piada. Nenhum xingamento. Nenhum elogio. Nenhum barulho de grilo. Nenhum grito de medo. Nenhum acampamento na sala. Nenhuma mensagem no celular. Nenhuma ligação esperada. Nenhuma ligação inesperada. Nenhum aperto de mão sobrando. Nenhum nome faltando. Nenhum pedido atendido. Nenhuma pizza paga. Nenhum drink oferecido. Nenhum sorvete derretido. Nenhuma bochecha corada. Nenhum centavo ganho. Nenhum amor inteiro. Nenhum amor parcelado. Nenhum queixo sujo de brigadeiro. Nenhuma coberta quente. Nenhum sofá com marcas de uso. Nenhum badalar de sinos. Nenhuma nuvem em forma de cavalo no céu. Nenhuma ligação. Nenhum pedido de namoro. Nenhuma escova de dentes fora do pote. Nenhum lápis apontado. Nenhuma sombra. Nenhuma presença. Dias. Noites. Vida. Piloto automático.”
— | Cinzentos. |
“Tranquilidade? Que cor ela tem? Que sabor ela tem? Que textura ela tem? E o que quer dizer? Já não sei mais o que é estar tranquilo, calmo, em paz. Não vou lhe contar das confusões de meu ser, só digo que calmo não estou. E se há ausência de algo em mim, é porque a calmaria me abandonou; fiquei sozinho com minhas aflições diárias. Não, não tente me acalmar. E me desculpe, não é arrogância. Já estou cansado de tanta aflição, de tanta confusão, de tanta espera. Me perdoe, mas não sei esperar. Não, não sei. Adoraria dizer que sim, sei, mas verdade não seria. Olhe, pensar e repensar sobre a mesma coisa não é sanidade. Não para mim. Sanidade para mim é ter paz na mente, calma na alma. Minha alma há muito tempo esqueceu o que tudo isso quer dizer.”
— | Alisson Henning |
“Não adianta, homem quando nasce filha da puta, morre filho da puta. Não adianta você se matar na academia, deixar de comer besteira, virar uma Panicat da vida. Não adianta você ser a melhor namorada do mundo, fazer todas as vontades. Se o maldito quiser te sacanear ele vai fazer de qualquer jeito. E o pior, a troco de nada. Sabe por quê? Porque determinados homens… nunca estão satisfeitos com o que tem. Eles precisam ver com os próprios olhos que tem outros que valorizam, e que a mulher não tá ali a disposição. Senão, já era. E o pior, a gente insiste em achar que pode mudar alguém assim.. Ilusão nossa. É da natureza deles, é igual cachorro.. você pode dar a ração mais cara, que ainda assim ele vai insistir em fuçar o lixo.”
— | Autor Desconhecido. |
“Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e daí eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.”
— | Tati Bernardi. |
Você precisa fazer alguma coisa, as pessoas dizem. Qualquer coisa, por favor, as pessoas dizem. O que não dá é pra ficar assim. Nem que seja piorar, nem que seja enlouquecer. Olho o rosto das pessoas. Tem os ossos, dai tem a parte de dentro. Tem os olhos e tem o fundo dos olhos. Da boca saem esses sons. De repente alguém encosta em mim. Pra perguntar com o quentinho da mão se estou ouvindo e entendendo. Sorrio e torço pra pessoa ir embora. Torço pra alguém chegar, só pra torcer bem pouquinho por algo. Mas dai a pessoa começa a falar e torço pra pessoa ir embora. Não tem o que fazer, não tem o que dizer, não tem o que sentir. Sou uma ferida fechada. Sou uma hemorragia estancada. Tenho medo de deixar sair uma letra ou um som e, de repente, desmoronar. Quando toca uma música bonita, minha ironia assovia mais alto. Um assovio sem melodia. Um assovio mecânico mas cuidadoso, como tomar banho ou colocar meias. Outro dia tentei chorar. Outro dia tentei abraçar meu travesseiro. Não acontece nada. Eu não consigo sofrer porque sofrer seria menos do que isso que sinto. Tentei falar. Convidei uma amiga pra jantar e tentei falar. Fiquei rouca, enjoada, até que a voz foi embora. Tentei aceitar o abraço da minha amiga, mas minha mão não conseguiu tocar nas costas dela. Não consigo ficar triste porque ficar triste é menos do que eu estou. Não consigo aceitar nenhum tipo de amor porque nenhum tipo de amor me parece do tamanho do buraco que eu me tornei. Se alguém me abraçar ou me der as mãos, vai cair solitário do outro lado de mim.Se eu pudesse usar uma metáfora, diria que abriram a janela do meu peito e tudo de bom saiu voando. Eu carrego só uma jaula suja e escura agora. Se eu pudesse usar uma metáfora, eu diria que tiraram as rodinhas dos meus pés. Eu deslizava pelo mundo. Era macio existir. Agora eu piso seco no chão, como um robô que invadiu um planeta que já foi habitado por humanos. Mas eu não posso usar metáforas porque seria drama, seria dor, seria amor, seria poesia, seria uma tentativa de fazer algo. E tudo isso seria menos.Não briguei mais por você, porque ter você seria muito menos do que ter você. Não te liguei mais, porque ouvir sua voz nunca mais será como ouvir a sua voz. Não te escrevo porque nada mais tem o tamanho do que eu quero dizer. Nenhum sentimento chega perto do sentimento. Nenhum ódio ou saudade ou desespero é do tamanho do que eu sinto e que não tem nome. Não sei o nome porque isso que eu sinto agora chegou antes de eu saber o que é. Acabou antes do verbo. Ficou tudo no passado antes de ser qualquer coisa. Forço um pouco e penso que o nome é morte. Me sinto morta. Sinto o mundo morto. Mas se forço um pouco mais, tentando escrever o mais verdadeiramente possível, percebo que mesmo morte é muito pouco. Eu sem nome você. Eu sem nome nós. Eu sem nome o tempo todo. Eu sem nome profundamente. Eu sem nome pra sempre.”
— | Tati Bernardi. |
“O silêncio é um verbo a proclamar reflexão. O olhar cansado, batalha contínua, num íntimo tempo restante. Nas rugas conquistadas, passeiam sonhos passados, perfazendo memórias de exaustivas batalhas. Já não vê mais o garbo orvalho a cobrir as pétalas do seu jardim. Clama, mutilando em seu tempo uma única espada a preencher o vazio de seu constante cansaço. As mãos que hoje dançam sem música, vestem a farda de manchas não desejadas. O velho homem, que um dia fora notável, hoje verbaliza seu silêncio na companhia das fotos que somente ele vê. Ele fora amado, menino, seu moço, seu doutor, seu zé e seu ninguém. Hoje ele é apenas “seu”. Mas de quem? Ele não quer ser do passado, ele não deseja mais nenhum futuro. O único presente seria a foice cortando-lhe o pescoço ou o tempo vindo acertar suas contas. Ah, tempo… Patife traiçoeiro que prometera-lhe segundos de eternidade na mocidade. “Deixe isso para depois, você tem todo o tempo do mundo”. O mundo existe agora. O depois pertence ao cemitério dos atrasados. Então que seja breve… A morte ou a vida. Que seja breve.”
— | Cinzentos |
“Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.”
— | Tati Bernardi |
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